terça-feira, 13 de outubro de 2015

Culinária Portuguesa #08

Bacalhau à Assis






Ingredientes

3 postas de bacalhau demolhado
800 g de batatas
4 cenouras
50 ml de azeite
1 cebola grande
2 dentes de alho
100 g de presunto (no Brasil, copa)
6 ovos
200 ml de leite
1 raminho de salsa
Óleo, sal e pimenta q.b.



Modo de preparo

Cozinhe o bacalhau em água, escorra-o, separe-o em lascas e reserve. Descasque as batatas, as cenouras e corte-as em fatias finas. Frite-as em óleo abundante, escorra-as sobre papel absorvente e tempere com sal.
Refogue no azeite a cebola cortada em meias-luas, o alho picado e o presunto (copa), cortado em tiras finas. Tempere com pimenta. Bata os ovos com o leite.
Acrescente o bacalhau ao refogado e deixe cozinhar um pouco. Junte ao preparado anterior as batatas, as cenouras e a mistura de ovos, envolva muito bem todos os ingredientes e deixe cozinhar um pouco. Retifique os temperos e polvilhe com a salsa antes de servir.



Bom apetite!!



ps. Foto: www.petiscos.com

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Lugares incríveis #02

Praia da Rocha






Não tenho o costume de ir pro Algarve no auge do verão, julho e agosto, prefiro ir em junho e setembro. Primeiro, porque meu marido tira férias nessas duas épocas e, principalmente, pelo fato de ser muito mais tranquilo para curtir uma praia. Isso sem falar que fica bem mais em conta.

Fui à Praia do Rocha quando minha filha tinha apenas 2 meses, isso é, 7 anos atrás, e não aproveitei muito porque ainda era uma primavera um pouco fria. 
Por ser um dos locais mais badalados de Portimão, estava cheio, o mercadinho perto da casa que ficamos era um absurdo de caro e à noite era um barulho terrível dos bares e restaurantes.
Realmente acho que estou ficando velha, agora procuro sempre lugares calmos e que tenham mais comodidade.

Mas, esse ano, acabei saindo da minha zona de conforto. Recebi um convite para passar 2 dias em um apartamento turístico na Praia do Rocha.
Fomos eu, minha filha, minha prima e suas duas filhas.
Ficamos no  Flor da Rocha, um apartamento turístico, que fica apenas a 600 metros da praia e perto do centro de Portimão. O apartamento em si é ótimo, espaçoso, equipado, com varandas e muito aconchegante. O prédio tem piscinas, bar, jardim, salas de jogos e quadra de tênis disponível. Foram dois dias muito bem passados.
O fato de ser perto da praia, dos bares e restaurantes, não é necessário sair com o carro para nada.
Gostei muito e recomendo. Segundo minha filha, precisamos voltar e ficar mais tempo para aproveitar.
Como não tirei muitas fotos do apartamento, é só clicar no link acima para conhecer melhor e fazer a sua reserva.

Boas férias!!!







terça-feira, 15 de setembro de 2015

Culinária Portuguesa #07

Bacalhau à Senhor Prior







 Ingredientes

1 kg de batata
6 ovos
1 l de água
1 folha de louro
4 postas de bacalhau demolhado
3 dentes de alho
2,5 dl de azeite
200g de azeitonas pretas
sal, pimenta e salsa q.b.


Modo de preparo

Cozinhe as batatas com a casca, durante 30 minutos e quatro ovos, durante 8 minutos. Ferva a água com o louro e verta-a por cima das postas de bacalhau. abafe o recipiente e deixe respousar, durante 30 minutos.
Desfaça o bacalhau em lascas; pele  as batatas e corte-as em rodelas. Descasque os ovos e corte-os também em rodelas. Disponha, alternadamente num recipiente, camadas de bacalhau, batata e ovo. Tempere cada camada com o alho laminado, sal, pimenta e o azeite. Termine com as lascas do bacalhau.
Barre o preparado anterior com os restantes ovos, previamente batidos, e leve ao forno a alourar. Sirva decorado com as azeitonas pretas e polvilhado com salsa.


Bom apetite!!!




 ps. Foto: jvitorino.wordpress.com

terça-feira, 14 de julho de 2015

Culinária portuguesa #06

Bacalhau Espiritual







Ingredientes

650 g de bacalhau demolhado
1 cebola
350 g de cenoura
3 colheres (sopa) de azeite
2 carcaças 
4 colheres (sopa) de farinha
1 l de leite
8 gemas
leite, sal, pimenta, pão ralado, manteiga e salsa picada q.b.


Modo de preparo

Cozinhe o bacalhau em água fervente. Retire-o e limpe-o de peles e espinhas; lasque-o, coloque-o sobre um pano limpo e esfregue até se desfazer. Pique, finamente, a cebola e rale as cenouras. De seguida, refogue-as no azeite, misturando com uma colher (sopa) de manteiga.
Quando a cebola estiver translúcida, envolva-lhe o bacalhau e apague de imediato o lume. Separe o miolo das carcaças, embeba-o num pouco de leite, escorra e adicione-o ao bacalhau.
À parte, prepare o molho bechamel: leve a manteiga restante a derreter, junte-lhe a farinha e, quando obtiver uma massa, regue-a com o leite a ferver e deixe cozer, mexendo sempre. Tempere com sal e pimenta, acrescente as gemas e deixe engrossar um pouco.
Adicione metade deste molho ao bacalhau e transfira o preparado para um recipiente refratário; cubra com o restante do molho, polvilhe com pão ralado e disponha por cima nozinhas de manteiga. Leve ao forno a 200ºC, por 20 minutos, e sirva decorado com salsa picada.

Bom apetite!!


Ps. Foto: www.iguaria.com

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Culinária Portuguesa #05

Bacalhau à Lagareiro




Ingredientes

1,2 kg de batatas novas
4 dl de azeite
4 postas de bacalhau demolhado
3 dentes de alho
2 folhas de louro
2 cebolas
Sal, pimenta e salsa q.b.


Modo de preparo

Lave bem as batatas com a casca e coloque-as num tabuleiro; regue-as com o azeite e tempere-as com sal. leve ao forno a 200º C, durante 25 minutos.
Retire as batatas do forno e tempere-as com pimenta. Adicione o bacalhau, o alho esmagado, o louro e a cebola cortada em meias-luas.
Volte a colocar o tabuleiro no forno por mais 25 minutos, regando, de vez em quando, com o próprio molho.
Depois de tudo cozido, esmague ligeiramente as batatas e distribua-as por pratos, por fim, junte-lhes o bacalhau e regue tudo com azeite. Decore com raminhos de salsa.


Bom apetite!!

Ps. Foto: mardanoruega.com

quinta-feira, 11 de junho de 2015

450 anos de um estilo de vida!




O Rio de Janeiro faz 450 anos em 2015, e não deixou Portugal de fora da festa.
Como fundador da cidade, nada mais justo que a comemoração seja Luso-Brasileira. O Rio é uma cidade muito portuguesa tanto na sua arquitetura como no povo e é uma das maiores comunidades portuguesas do mundo.
Deixo aqui o Programa de atividades da Fundação Luso-Brasileira.

As atividades incluem teatro, música, seminário, oficinas e muito animação.
Quem tiver disponibilidade de participar das atividades propostas, conhecerá um pouquinho mais de Portugal e de sua cultura. Mas, pra quem não pode, indico dois programas super interessantes. A primeira é a Obra em calçadas portuguesas, onde calceteiros serão levados de Portugal para o Rio para efetuarem a colocação de pedra portuguesa em uma área do Rio, o Porto, zona que está em renovação. E a segunda, um espetáculo inédito com António Zambujo e Carminho (fadista que já mencionei aqui no Blog), no Teatro das Artes.
Vale muito a pena!
Boa comemoração para todos!!!
















Curiosidades #02

Festas dos Santos Populares

Junho é o mês dos Santos Populares. As ruas de todo o país se enchem de balões e arcos de papel às cores. Há bailes (bailaricos) nos largos e altares para os santos a pedir sorte. Não pode faltar os manjericos acompanhados das quadras.
Época de comer sardinha assada, pão ou broa, caldo verde e um bom vinho tinto. Eu, particularmente, prefiro uma cerveja gelada.
As Festas de Lisboa enchem de animação os locais mais típicos da cidade e leva milhares de pessoas para a rua.
As noites são animadas pelo arraiais nos bairros de Lisboa, do Castelo, Graça, Alfama e Bairro Alto com muita música e dança ao ritmo das canções populares.
O ponto alto da festa é a noite do dia 12 com o desfile das marchas na Avenida da Liberdade e a virada para o dia 13, dia de Santo Antonio, padroeiro de Lisboa.
A primeira vez que fui pras ruas do Castelo para conhecer a festa e comer a famosa sardinha assada (lá em 2007), fiquei encantada com a animação e a com a quantidade de gente que se espalhava pela cidade. Confesso que, quando chegou o prato com a sardinha e eu não vi o garfo e a faca, fiquei com frescura de comer com a mão e ficar com o cheiro da sardinha nas mãos. Pedi ao meu namorado que comprasse água gelada para lavar as mãos o tempo todo e o raio do cheiro da sardinha não saía de jeito nenhum. Fui embora com a certeza de que nunca mais comeria a tal da sardinha. 
É óbvio que a primeira impressão não foi a que ficou e, no dia seguinte, eu já estava na festa novamente comendo sardinha com a mão e bebendo um copo sem me preocupar com o cheiro da sardinha. E como diz uma música da Amália, "Cheira bem, cheira a Lisboa".
Sempre adorei carnaval e esperava ansiosa o ano passar para aproveitar os dias de folia, agora fico a espera da festa dos Santos Populares e da sardinha assada.
Já está na porta!! Aproveitem!!!












domingo, 7 de junho de 2015

Culinária Portuguesa #04


Bacalhau à Zé do Pipo






Ingredientes

4 postas de bacalhau demolhado
1 litro de leite
1,2 kg de batata
2 colheres (sopa) de manteiga
3 cebolas
1 dl de azeite
1,5 dl de maionese
sal, pimenta, farinha de trigo, manteiga, salsa e azeitonas pretas q.b.



Modo de preparo

Cozinhe o bacalhau no leite por três minutos. Retire-o, coe o leite num passador fino e reserve-o. Limpe o bacalhau de peles e espinhas e divida-o  em pedaços.
Descasque as batatas, coza-as em água temperada de  e reduza-as a puré; misture bem com a manteiga. Do leite que reservou, adicione o suficiente para o puré ficar cremoso. Tempere com sal e pimenta.
Corte as cebolas em rodelas e refogue-as ligeiramente no azeite. Reitre-as e, na mesma gordura, frite o bacalhau, previamente passado por farinha.
Coloque o bacalhau num recipiente refratário untado com manteiga. Cubra-o com as rodelas de cebola e a maionese. Coloque o puré em volta e leve ao forno a 200º C, até tostar. Decore com salsa e azeitonas pretas antes de servir.


Bom apetite!!



sexta-feira, 29 de maio de 2015

O que toca no meu Ipod #02

Ana Moura







Falando novamente em Fado, conheci a música da Ana Moura numa noite em que estava passeando pelas ruas de Lisboa e fiquei encantada com sua voz. Cheguei em casa e fui pesquisar sobre sua carreira e ouvir suas músicas. Cada dia que passa, o Fado me encanta mais e mais. 

Ana Moura é reconhecida internacionalmente. Começou cantando em vários locais da noite lisboeta e apareceu na televisão, pela primeira vez, em Fados de Portugal. Após lançar seu 3º disco, ficou conhecida pelo grande público português, e as aparições em programas de televisão foram aumentando.

Em 2007, participou do show dos Rolling Stones no Estádio de Alvalade, cantando em dueto com Mick Jagger. Depois de dois grandes concertos nos Coliseus do Porto e de Lisboa, Ana Moura lança o seu primeiro DVD ao vivo, que obtém grande sucesso junto ao público.

Com o reconhecimento da crítica, ganhou o Prêmio Amália de melhor intérprete. Em 2010 canta com Prince no Festival de Verão, Super Bock Super Rock.

Em 2011 faz sua primeira digressão aos Estados Unidos e Canadá e em 2013 inicia uma turnê andando pelo país e fazendo concertos pelos EUA, Canadá, México, Reino Unido, Áustria, Holanda, Alemanha, Noruega, Bélgica e Luanda.

Em Janeiro de 2015 foi feita Comendadora da Ordem do Infante D. Henrique.

Ana Moura é atualmente uma das fadistas mais conceituadas de Portugal, pelo seu excelente timbre de voz, beleza e enorme simpatia com o público.

Gosto muito do seu último disco e minha música preferida é Desfado, que leva o mesmo nome do álbum.

Deixo o link do vídeo para quem quiser conhecer o seu trabalho.












quarta-feira, 20 de maio de 2015

Culinária Portuguesa #3


Bacalhau à Gomes Sá






Ingredientes

500 g de bacalhau
500 g de batata
2 cebolas
1 dente de alho
1 folha de louro
2 ovos cozidos
1/5 de azeite
Azeitonas pretas
Salsa
Sal
Pimenta


Modo de preparo

Demolhe o bacalhau, coloque-o num tacho e escalde-o com água a ferver.
Tape e abafe o recipiente com um pano e deixe ficar assim durante 20 minutos.
Escorra o bacalhau, retire-lhes as peles e espinhas e desfaça-o em lascas.
Ponha estas num recipiente fundo, cubra-as com leite bem quente e deixe ficar de infusão durante 1 hora e meia a 3 horas.
Entretanto, corte as cebolas e o dente de alho às rodelas e leve a alourar ligeiramente com um pouco de azeite.
Junte as batatas, que foram cozidas com a pele, e depois peladas e cortadas às rodelas.
Junte o bacalhau escorrido.
Mexa tudo ligeiramente, mas sem deixar refogar.
Tempere com sal e pimenta.
Deite imediatamente num tabuleiro de barro e leve a forno bem quente durante 10 minutos.
Sirva polvilhado com salsa picada e enfeitado com rodelas de ovo cozido e azeitonas pretas.


Nota: Preparação, segundo a receita original de José Luis Gomes de Sá Júnior. Receita copiada de um livro que ganhei da minha sogra.


Bom apetite!!!



sábado, 16 de maio de 2015

O que se come por cá #02

Pastéis de Belém





Minha perdição esse tal de Pastel de Belém.
Me lembro, como se fosse hoje, minha primeira vez na Fábrica dos Pastéis de Belém. Fui com dois amigos e, quando fizemos o pedido o garçom me perguntou se eu tinha certeza que seria apenas um. Disse a ele que não sabia se iria gostar, então melhor pedir um e depois pediria outro, se fosse o caso.
Ele me olhou com cara de quem já sabia que eu iria gostar e pedir mais alguns e ele ter trabalho dobrado. Isso sem falar na demora que é, o garçom voltar até a sua mesa, com tantas outras para atender.
Dito e feito. 
Fiquei perdidamente apaixonada pelo pastel e, quando ele retornou já me olhando com cara de "eu avisei", pedi mais dois pra comer na hora e um para levar pra casa.
Entendi, desde então, chego e peço logo 3 pastéis e um café. 

Já não vou tanto à Fábrica como gostaria, talvez por conta da vida corrida ou também pelo fato de agora estar morando fora de Lisboa, mas sempre que posso, dou um pulinho em Belém e aproveito para matar saudade dos pastéis.

O pastel de nata é uma especialidade da doçaria portuguesa. Embora se possa comer o pastel de nata em vários cafés e pastelarias, a receita original é um segredo exclusivo da Fábrica dos Pastéis de Belém

A Oficina do Segredo na Fábrica guarda a antiga receita secreta da confecção e preparação dos verdadeiros pasteis de nata. Os mestres pasteleiros são os poucos detentores da receita, assinam um termo de responsabilidade e fazem um juramento em como se comprometem a não divulgar a receita.
A Fábrica foi inaugurada em 1837, num anexo, então transformado em pastelaria, a "Antiga confeitaria de Belém". Tanto a receita original como o nome "Pastéis de Belém" estão patenteados.

O pastel de nata também é muito comum no Brasil, como um doce português, mas Pastéis de Belém só em Lisboa, na Fábrica.

O Pastel de Belém foi eleito em 2011 uma das 7 Maravilhas da Gastronomia de Portugal.

Só em ver a foto e falar sobre o assunto, me deu uma vontade danada de pegar o comboio e descer em Belém. Ainda bem que mês que vem estarei recebendo amigos e terei que fazer o sacrifício de levá-los para conhecer os famosos pastéis.




sábado, 9 de maio de 2015

Culinária Portuguesa #2


Bacalhau à Brás 







Ingredientes

400 g de bacalhau
3 colheres de sopa de azeite
500 g de batata
6 ovos
3 cebolas
1 dente de alho
salsa
sal
pimenta
óleo
azeitonas pretas


Modo de preparo

Demolhe o bacalhau como habitualmente.
Retire a pele e as espinhas e desfie com as mãos.
Corte as batatas em palha, as cebolas em rodelas finíssimas e pique o alho.
Frite as batatas em óleo bem quente só até alourarem ligeiramente. Escorra sobre papel absorvente.
Entretanto, leve ao fogo uma panela, de fundo espesso, com o azeite, a cebola e o alho e deixe refogar lentamente até cozer a cebola. Junte, nesta altura, o bacalhau desfiado e mexa com uma colher de madeira para que o bacalhau fique bem impregnado de gordura.
Junte as batatas ao bacalhau e com a panela sobre o lume deite os ovos ligeiramente batidos e temperados com sal e pimenta.
Mexa com um garfo, e logo que os ovos estejam em creme, mas cozidos, retire imediatamente a panela do lume e coloque o bacalhau num pato ou travessa. Polvilhe com salsa picada e sirva bem quente, acompanhado com azeitonas pretas.


Bom apetite!


quarta-feira, 6 de maio de 2015

Lugares Incríveis #01


Peniche





Em Junho de 2007 recebi um convite para passar um final de semana em um Hostel em Peniche. Não conhecia a cidade ainda, então me animei e fui com meu marido, na época, ainda namorado.
    
Achei a cidade uma delícia com praias maravilhosas. Um pouco de vento, é verdade, e águas bem geladas, mas fiquei apaixonada pelo lugar.

Sempre que recebo alguém em minha casa, acabo levando para comer uma dourada grelhada e uns chocos fritos. Não tem como não gostar. No verão de 2013 levei minha filha para acampar em Peniche e ela adorou a aventura e, claro, as praias.

O concelho de Peniche possui uma longa e rica história. Foi sucessivamente ocupado por populações que, ontem como hoje, fizeram da pesca e da agricultura as suas principais atividades econômicas.

A cidade é conhecida internacionalmente pelas condições que possui para a prática de esportes como Surf, Bodyboard ou Mergulho. 

A praia dos Supertubos é palco de uma das mais importantes provas internacionais de surf, recebendo uma das etapas do ASP Tour.

O ponto mais ocidental de Peniche é o Cabo Carvoeiro, onde foi erguido o Farol do Cabo Carvoeiro devido aos inúmeros naufrágios ocorridos. A oeste do Cabo Carvoeiro, situa-se o arquipélago das Berlengas. O arquipélago é hoje uma reserva natural, onde se encontram espécies raras de flora, aves e peixes.






quarta-feira, 29 de abril de 2015

Culinária Portuguesa

  Bacalhau com Natas




Ingredientes

1 kg bacalhau
1 cebola picada
2 dentes de alho
4 batatas medias
1/2 litro de natas (3 latas creme de leite sem soro)
1 ovo
Queijo parmesão
Azeitona preta


Modo de Preparo

Demolhe o bacalhau em água até o sal ficar ao gosto, cerca de 24 horas.

Em uma panela coloque o azeite, doure o alho, cebola e em seguida coloque o bacalhau e deixe dourar.
Pegue as batatas corte em cubos e frite à parte.
Depois coloque as batatas juntamente com o bacalhau já dourado, só nessa hora coloque as natas ou creme de leite e misture tudo.
Bata 1 ovo inteiro e pincele o bacalhau, espalhe um pouquinho de parmesão por cima e decore com azeitonas pretas.

Coloque para gratinar no forno durante 30 minutos, até virar uma casquinha bem crocante.

Sirva com uma bela salada de alface, nada mais.


Bom apetite!

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Onde ir

                               José Maria da Fonseca 



A arte de fazer bons vinhos!

José Maria da Fonseca nasceu no dia 31 de maio de 1804, na região do Dão. Após acabar a Universidade de Coimbra, fundou uma empresa no mercado dos vinhos que levou o seu nome em Vila Nogueira de Azeitão. Foram várias as inovações que fez na indústria do vinho, como por exemplo, a comercialização do vinho em garrafas. A empresa foi pioneira na criação de marcas como O Moscatel de Setúbal (1849), o Periquita (1850) e o Palmela Superior (1866). Todos vinhos reconhecidos pela qualidade, mas também pela imagem cuidada e moderna.

Até chegar os dias de hoje, a JMF passou por vários ciclos que a tornaram uma história de sucesso. É o mais conhecido produtor de Moscatel de Setúbal, um vinho que faz parte do patrimônio da família JMF e do país. 

Em 2007 fui convidada a conhecer a Casa-Museu da José Maria da Fonseca, sua história, as adegas e os vinhos. Passeamos por um jardim florido e super bem cuidado. Foi uma experiência interessante e no final, ainda tivemos um momento para provas de vinhos e queijos, também da região. 

Pra quem gosta de um bom vinho e ouvir histórias sobre a sua produção até a chegada ao mercado, vale muito a pena visitar.













domingo, 19 de abril de 2015

Curiosidades


Galo de Barcelos


Quando cheguei em Lisboa, lá atrás em 2005, fui passear pelas ruas do Chiado e sempre passava por lojinhas vendendo desses galos. 

Me lembro que, em criança, eu ganhei de um tio um Galo do Tempo, que todos os dias pela manhã eu ia até a cozinha só para ver a cor do raio do galo. Sempre rosa.... e eu esperando o azul.

Mas esse galo, o de Barcelos, eu não conhecia sua história, apenas acreditava ser um objeto típico de Portugal e que não fosse nada de especial.
Até que resolvi parar num quiosque perto da Igreja da Sé e perguntar ao vendedor o que significava esse galo.
Segundo ele, a lenda do Galo de Barcelos narra uma situação do milagre de um galo morto, na prova da inocência de um homem que foi acusado injustamente. Os habitantes de Barcelos andavam preocupados com um crime que não se tinha descoberto o criminoso. Um dia, apareceu um galego que acabou virando o suspeito. Então resolveram prendê-lo e condená-lo à forca, mesmo o galego afirmando e jurando que era inocente e que apenas estava de passagem numa peregrinação  até Santiago de Compostela.
Quando viu que não tinha jeito e que ia ser enforcado, pediu que o levassem ao juiz que o havia condenado. Após ser dada autorização, foi levado à residência do juiz, que no momento estava num banquete com amigos. O tal galego voltou a jurar inocência e, perante os presentes, apontou para um galo assado que estava na mesa e disse:
-"É tão certo eu estar inocente, como certo é esse galo cantar quando me enforcarem". 
O juiz empurrou o prato para o lado e ignorou o apelo, mas quando o peregrino estava a ser enforcado, o galo assado ergueu-se na mesa e cantou. Compreendendo o seu erro, o juiz correu para a forca e descobriu que o galego se salvara graças a um nó mal feito. O homem foi imediatamente solto e mandado em paz.

Alguns anos mais tarde, o galego teria voltado a Barcelos para esculpir o Cruzeiro do Senhor do Galo em louvor à Virgem Maria e a São Tiago, monumento que se encontra no Museu Arqueológico de Barcelos. Este também é representado pelo artesanato minhoto, geralmente de barro, conhecida por Galo de Barcelos e é um símbolo de Portugal e foi adotado pelo dramaturgo português Gil Vicente como sua mascote.

Obs.: informações baseadas das anotações que fiz e de pesquisa no Wikipédia.



quarta-feira, 15 de abril de 2015

O que toca no meu Ipod


Carminho





Não tem como falar sobre o Fado e não pensar em Amália Rodrigues, fadista, cantora e atriz, considerada a voz de Portugal e uma das maiores cantoras do século XX. Rainha do Fado, como ficou conhecida, foi quem levou o Fado e Portugal pelo mundo afora. 

Quando aqui cheguei fui com alguns amigos até o Bairro Alto, zona mais conhecida da noite Lisboeta, e passamos por uma casa de fado.  Para ser bem sincera não me atraiu muito, principalmente porque achei triste, mesmo sem entender nada do que a letra dizia, fiquei emocionada de tal forma, que os olhos encheram-se de lágrimas. Pedi logo para ir a outro lugar mais animado e acabamos numa casa de Jazz. Quanta ignorância a minha.
     
Uns aninhos depois conheci a Carminho e comecei a acompanhar o seu trabalho. Ela já  passou por várias casas de Fado, participou de alguns filmes, espetáculos da Feira do Toiro (em Santarém), em 2005 recebeu o prêmio Amália, na categoria de Revelação Feminina, em 2011 participou da campanha do Pirilampo Mágico (campanha solidária) gravando um single com Ney Matogrosso, entre outros projetos de sucesso.

Em janeiro de 2015 foi feita Comendadora da Ordem do Infante D. Henrique (uma Ordem Honorífica Portuguesa, que visa distinguir a prestação de serviços relevantes Portugal, no País ou no estrangeiro ou serviços na expansão da cultura portuguesa, da sua História e dos seus valores).

Carminho não é novidade no Brasil, seus shows estão sempre lotados e já fez parceria com muita gente boa da MPB, além de participar de programas de tv que já assisti daqui. Faz parte da geração jovem de fadistas e está sempre em destaque na mídia internacional.

Das músicas que já ouvi, a que mais gosto e destaco é "Saia Rodada", faz parte do seu terceiro álbum: "Canto".

Deixo aqui um link com o vídeo para quem quiser conhecer seu trabalho.

   
Carminho - Saia Rodada



sábado, 11 de abril de 2015

O que se come por cá


Amêijoas à Bulhão Pato





A primeira vez que vi amêijoas no mercado, fiz cara de poucos amigos e disse logo que não fazia questão de experimentar. Pra mim era a mesma coisa que os famosos caracóis. Lembro que assim que comecei a sair com meu atual marido, ele me convidou pra ir em um restaurante que eu iria adorar, mas coitado me levou justamente para comer caracóis. Disse a ele que se estava tentando me impressionar ou me conquistar, deu um tiro no pé. Não aguento nem ouvir o som que as pessoas fazem quando chupam o caracol. 

Voltando pras Amêijoas, a sensação que tive foi a mesma.
O tempo passou, e não é que outro dia eu provei o raio da Amêijoa e ADOREI!!!
Fomos almoçar na casa do meu cunhado e a mulher dele fez exatamente Amêijoas à Bulhão Pato. Mas dessa vez olhei pra elas e não me pareceram tão assustadoras assim. Um cheirinho mesmo bom e convidativo. Pra não fazer desfeita decidi provar um pouco para agradar os anfitriões e acabei até por fazer vergonha, porque comi, repeti, repeti e repeti. Só sei que, desde então, eu já fiz as amêijoas várias vezes e cada vez que faço ficam mais gostosas.

Resolvi pesquisar o nome do prato e descobri que Amêijoas à Bulhão Pato é um petisco típico da culinária portuguesa. Dizem que o nome, é um tributo ao poeta português Raimundo António de Bulhão Pato, após este ter mencionado um cozinheiro nos seus escritos. É um prato muito comum em marisqueiras e cervejarias e é confeccionado com amêijoas, azeite, alho, coentros, sal, pimenta e limão (para temperar antes de servir). Algumas receitas podem adicionar uma pequena porção de vinho branco.

As amêijoas à Bulhão Pato foram finalistas no concurso das 7 Maravilhas da Gastronomia portuguesa.
     

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Como tudo começou...


    Hà 10 anos (mais precisamente em 21 de março de 2005) desembarquei no aeroporto de Lisboa para uma breve estadia de 3 dias, mais ou menos, e depois iria visitar Coimbra e Porto, e de lá, seguiria viagem até chegar a Itália, destino tão sonhado.

Mas, felizmente, Lisboa me encantou de tal forma e se mostrou tão especial e instigante, que daqui nunca mais quis sair. 

    Ainda voltei pra casa, após esses breves 3 dias se transformarem em 3 meses, mas retornei 1 ano depois, para viver e descobrir um País deslumbrante.
E se já não bastasse essa paixão toda por Lisboa, ainda apareceu um gajo no meu caminho que, aos poucos, me conquistou e me mostrou que aqui era o meu lugar. Que Portugal havia me escolhido e que essa relação tinha que ser recíproca. Pois bem, aqui fiquei e construí minha vida e família.
   Me falta muito para conhecer, mas sou totalmente apaixonada por cada canto dessa terra, de Trás-os-Montes ao Alentejo, da Estremadura ao Algarve, pela sua cultura, sua cozinha deliciosa, seus vinhos, suas aldeias e seus encantos. Isso sem falar no clima e suas praias paradisíacas. 
   Amo meu Brasil e minha cidade maravilhosa, mas meu amor por Portugal é tão grande, tão verdadeiro que não me imagino mais fora daqui!
    Te amo Portugal!!!